Instruções do Exame

MAGNÉSIO ERITROCITÁRIO

Instruções para paciente

Jejum não necessário.

Interpretação
Uso: avaliação de distúrbios hidro-eletrolíticos.
O magnésio é um importante íon ativador, participando da função de várias enzimas envolvidas nas reações de transferência de fosfato, exercendo efeitos fisiológicos no sistema nervoso (atua diretamente na junção mioneural).
Cerca de 50% do magnésio corpóreo total encontra-se no estado insolúvel no osso. Apenas 5% estão presentes como cátions extracelulares; os restantes 45% estão contidos nas células, como cátions intracelulares. A concentração plasmática normal é de 1,5 a 2,5 mEq/L, com cerca de um terço ligado à proteína e dois terços existindo como cátion livre. A excreção do íon magnésio ocorre via renal.
A presença de concentrações alteradas de magnésio no plasma provoca alterações associadas com o cálcio. A hipermagnesemia suprime a secreção do PTH, com conseqüente hipocalcemia. A depleção severa e prolongada de magnésio prejudica a secreção de PTH resultando em hipocalcemia. A hipomagnesemia também pode alterar a resposta ao PTH no órgão alvo.
Valores aumentados: terapia diurética, hiperaldosteronismo, hiperparatireoidismo, hipertireoidismo, síndrome de Bartter, hipercalcemia, transplante de rim.
Valores diminuídos: diarréia crônica, desvio do intestino delgado, abuso de laxantes, desnutrição, alcoolismo.
Interferentes: aminoglicosídeos +, anfotericina B +.