Instruções do Exame

CREATINO FOSFOQUINASE TOTAL CPK

Instruções para paciente

Jejum não necessário.

Interpretação
Enzima presente em tecidos com função contrátil predominante. Está altamente presente nas células musculares, participando das reações de estoque de creatina fosfato e produção de ATP. É distribuída em vários tecidos, principalmente musculatura esquelética, cardíaca e tecido cerebral. Sinônimos: Creatinoquinase, Creatina fosfoquinase, CK, CK Total, CPK. Indicações: Diagnóstico e monitorização de nas doenças ou lesões musculares. Interpretação clínica: Está elevada em doenças musculares, como distrofias; na distrofia muscular tipo Duchenne pode estar 20 a 200 vezes aumentada, sendo um marcador da doença. Valores extremamente elevados são encontrados em miosites, mas estar baixa quando houver associação com doenças do tecido conectivo. Também é muito elevada na rabdomiólise, incluindo intoxicação por cocaína. Também está elevada no infarto do miocárdio, miocardites, miocardiopatias, no pós-operatório de cirurgia de revascularização e troca de válvulas, no acidente vascular cerebral, embolia, infarto e edema pulmonar, após cardioversão, nos estados pós-comiciais, em pacientes com hipotireoidismo, no trabalho de parto, na hipertermia maligna e na hipotermia prolongada, nas neoplasias de mama, próstata, bexiga e trato gastrintestinal, na síndrome de Reye, em algumas nas doenças infecciosas com febre, insuficiência cardíaca congestiva, taquicardia, choque, tétano, delirium tremens, quadros psicóticos agudos, infarto do trato gastrointestinal e traumas cranianos. No infarto do miocárdio os níveis de CK são normais no início do quadro, a menos que o paciente tenha realizados exercícios. A CK se eleva nas primeiras 4 a 8 horas do quadro, com pico entre 24 e 36 horas, podendo atingir valores seis a doze vezes maiores e permanece elevada por 36 a 48 horas. Pacientes com níveis de CK persistentemente elevados por mais de 3 a 4 dias têm pior prognóstico. Apresenta sensibilidade alta, de 93% a 100% (no pico), porém sua especificidade é baixa, ao redor de 57% a 88%. Na fase inicial do quadro, a CK pode estar normal, sendo que os níveis de CK-MB se elevam mais precocemente. Os valores de CK podem aumentar entre 3 e 20 vezes os valores normais dependendo da localização e extensão da área afetada. Níveis diminuídos de CK refletem diminuição da massa muscular, sedentarismo, além de hepatopatias alcoólicas, prenhez ectópica, doenças do tecido conectivo, artrite reumatóide, em pacientes idosos e acamados e na terapia com esteróides. Sugestão de leitura complementar: Mohammed Abdulrazaq, Farqad Hamdan, Waseem Al-Tameemi. Electrophysiologic and clinico-pathologic characteristics of statin-induced muscle injury. Iran J Basic Med Sci. 2015; 18(8): 737-44. Parker BA, Capizzi JA, Grimaldi AS, Clarkson PM, Cole SM, Keadle J, et al. Effect of statins on skeletal muscle function. Circulation. 2013;127:96-103.Enzima presente em tecidos com função contrátil predominante. Está altamente presente nas células musculares, participando das reações de estoque de creatina fosfato e produção de ATP. É distribuída em vários tecidos, principalmente musculatura esquelética, cardíaca e tecido cerebral. Sinônimos: Creatinoquinase, Creatina fosfoquinase, CK, CK Total, CPK. Indicações: Diagnóstico e monitorização de nas doenças ou lesões musculares. Interpretação clínica: Está elevada em doenças musculares, como distrofias; na distrofia muscular tipo Duchenne pode estar 20 a 200 vezes aumentada, sendo um marcador da doença. Valores extremamente elevados são encontrados em miosites, mas estar baixa quando houver associação com doenças do tecido conectivo. Também é muito elevada na rabdomiólise, incluindo intoxicação por cocaína. Também está elevada no infarto do miocárdio, miocardites, miocardiopatias, no pós-operatório de cirurgia de revascularização e troca de válvulas, no acidente vascular cerebral, embolia, infarto e edema pulmonar, após cardioversão, nos estados pós-comiciais, em pacientes com hipotireoidismo, no trabalho de parto, na hipertermia maligna e na hipotermia prolongada, nas neoplasias de mama, próstata, bexiga e trato gastrintestinal, na síndrome de Reye, em algumas nas doenças infecciosas com febre, insuficiência cardíaca congestiva, taquicardia, choque, tétano, delirium tremens, quadros psicóticos agudos, infarto do trato gastrointestinal e traumas cranianos. No infarto do miocárdio os níveis de CK são normais no início do quadro, a menos que o paciente tenha realizados exercícios. A CK se eleva nas primeiras 4 a 8 horas do quadro, com pico entre 24 e 36 horas, podendo atingir valores seis a doze vezes maiores e permanece elevada por 36 a 48 horas. Pacientes com níveis de CK persistentemente elevados por mais de 3 a 4 dias têm pior prognóstico. Apresenta sensibilidade alta, de 93% a 100% (no pico), porém sua especificidade é baixa, ao redor de 57% a 88%. Na fase inicial do quadro, a CK pode estar normal, sendo que os níveis de CK-MB se elevam mais precocemente. Os valores de CK podem aumentar entre 3 e 20 vezes os valores normais dependendo da localização e extensão da área afetada. Níveis diminuídos de CK refletem diminuição da massa muscular, sedentarismo, além de hepatopatias alcoólicas, prenhez ectópica, doenças do tecido conectivo, artrite reumatóide, em pacientes idosos e acamados e na terapia com esteróides.